Andebol: Xico Andebol terá "desafio enorme" após confirmar ingresso na 1.ª Divisão
A Direcção do clube vimaranense, liderada por Mauro Fernandes, chegou a indicar à Federação de Andebol de Portugal, de forma oficial, que abdicaria da possibilidade de subir ao principal escalão da modalidade, mesmo que garantisse esse objectivo dentro de campo, o que acabou por acontecer no passado fim-de-semana. Contudo, depois de ter recebido a garantia do apoio por parte da Câmara Municipal, Mauro Fernandes indicou à Federação de Andebol de Portugal que o Xico Andebol vai mesmo disputar o Campeonato Placard Andebol 1.
“Conseguimos do ponto de vista desportivo o primeiro objectivo, que passava por sermos campeões nacionais. A subida à 1.ª Divisão era um outro assunto. De alguma forma, foi-nos imposta uma decisão por parte da Federação mesmo antes da Fase Final. Como podem imaginar, foram dias muito complexos, porque fomos obrigados a responder mesmo antes de termos o mérito desportivo. Foi necessário juntar todo o plante, perceber a vontade deles e a vontade da Direcção porque o compromisso é muito maior. Depois, tivemos de consultar os nossos parceiros, em que incluímos o Município, e obtivemos a palavra do senhor Presidente da Câmara de que temos esse apoio, em moldes ainda a definir”, contou Mauro Fernandes, em declarações ao Grupo Santiago.
A Direcção do Xico Andebol terá agora um “enorme desafio” pela frente, que passa por preparar o regresso ao Campeonato Placard Andebol 1, que arranca já a 18 de Setembro. “Confesso que quando apresentei a lista, formei uma Direcção preparada para este passo. É um grupo directivo competente, porque era este o nosso projecto para os próximos tempos. Lá no fundo, sabia que teria de ter uma Direcção muito forte para aguentar um desafio muito grande. Estamos e ter um desafio muito positivo dos nossos parceiros, que percebem isto. Teremos de dar tudo, literalmente tudo, porque é um enorme desafio para o Xico Andebol”.
Mauro Fernandes sustenta que o Xico Andebol tem um projecto “ligeiramente diferente”, da grande parte dos outros clubes. “Esta geração prova que há um trabalho na formação, muitos deles estão no clube desde os quatro, cinco ou seis anos de idade. É o culminar de um processo de formação com reflexos competitivos na equipa sénior. Tudo isto resulta da capacidade dos jogadores e da gestão que existe no clube”.
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