Rui Machado assinala 15 anos do clube: "Voltamos a pôr o nome de Pevidém no mapa futebolístico"
Após mais uma época histórica, em que o Pevidém discutiu a subida à Liga 2 até à derradeira jornada do Campeonato de Portugal, Rui Machado sustenta que a pandemia “foi e é uma catástrofe a todos os níveis. No nosso caso, retirou-nos o mais importante, o essencial, a razão da nossa existência: os nossos adeptos e a nossa formação juvenil. Apenas foram cumpridas as nossas obrigações federativas. E que bem o fizemos!”.
O dirigente destaca o facto de ter sido possível voltar a “pôr o nome de Pevidém no mapa futebolístico e não só. Muitos nem sabiam pronunciar o nome corretamente. Outros nem sabiam em que latitude estávamos localizados. Hoje, podemos todos dizer orgulhosamente que somos de Pevidém. Não quero dizer com isso que não o fizéssemos ontem. A diferença reside apenas na perceção do interlocutor. A nossa equipa principal escreveu uma das páginas mais bonitas do futebol contemporâneo. Vindo dos campeonatos distritais, uma associação, sem sociedade desportiva formada, com um plantel 100% amador e 100% português, com mais de um terço oriundos da nossa vila e três quartos do concelho, estreante na competição, a nossa equipa conseguiu ser campeã da sua série e esteve cerca de 30 minutos qualificada para a Segunda Liga. Um autêntico conto de fadas para os últimos românticos da modalidade”. Um feito alcançado com “resiliência, perseverança, ambição, querer, visão e humildade. E outras coisas. Somos uns chatos! Que grandes chatos! E vamos continuar a ser”.
O facto do clube não poder disputar em casa os jogos da Liga 3, uma vez que o Parque de Jogos Albano Martins Coelho Lima não reúne as condições necessárias, também marcou a mensagem de Rui Machado. “Com tantos “hipódromos” na contenda, teve a nossa Federação de “levar” com o nosso “estábulo”. Queríamos pedir desculpas mas não foram aceites. Fomos confrontados ao invés com carinho, cuidado e admiração, apoio e encorajamento, mas também com preocupação e vontade de ajudar. Passa a bola! Vai essa para os pés da... Câmara Municipal! Vai dar golo?
Um concelho, com um dos maiores “hipódromos” da nação, com outro a fixar-se entre os primeiros, e tantos “estábulos” para acudir, tem a malograda sorte de um destes últimos reivindicar nova pista de corridas. Chatos? Talvez. Mas, como alguém uma vez me disse: isto não é para quem quer. É para quem merece. Por isso... O futuro começa amanhã. A nossa missão continua: fazer bem!”.
Marcações: Pevidém Sport Clube, Rui Machado, Liga 3