Vitória empatou 1-1 com o Rio Ave

O Rio Ave e o Vitória empataram 1-1, em Vila do Conde, no jogo de encerramento da 10ª jornada da Superliga. Evandro, pela equipa da casa, e Alex, pelo Vitória, foram os autores dos golos da partida. “Estamos fartos, queremos Vitórias”. A frase exibida numa tarja pelos adeptos do Vitória presentes no Estádio dos Arcos, manifestava o espírito comum a todos os vitorianos. Mas cumpridos que estão dez jogos da Superliga, ainda não foi possível ver o triunfo do Vitória fora de portas. O melhor que a formação vitoriana conseguiu foi um empate, numa divisão de pontos que acaba por aceitar-se.

Com efeito o empate acaba por ser um resultado que premeia o esforço das duas equipas. É verdade que na recta final do encontro, claramente motivado pelo golo de Alex, foi o Vitória quem mais apostou no triunfo, mas foi evidente a intranquilidade que reina no seio da equipa e lhe retira a serenidade para poder render a qualidade do futebol que está alcance dos seus jogadores. E esse será nesta altura o grande desafio de Manuel Machado. Conseguir o antídoto capaz de colocar os seus jogadores a exibirem o futebol compatível com a sua qualidade. De forma entrosada e continuada.

No Estádio dos Arcos, a exibição do Vitória chegou a ser confrangedora. Uma equipa sem atitude, desgarrada e a praticar futebol com pouco nexo. A quantidade de bolas perdidas, a falta de articulação de sectores e a incapacidade para sair rapidamente para o ataque, foram a consequência desse mau período da formação do Vitória. Uma equipa que regressou aos balneários com a certeza de uma segunda parte com dificuldades acrescidas mercê do golo sofrido nos instantes finais da primeira parte.
Para trás ficava uma primeira parte sofrivel que, ainda assim tinha proporcionado a Djurdjevic e a Rafael a oportunidade para pôr à prova a atenção de Mora. Nesse período, o Vitória beneficiou de oito pontapés de canto, sendo que no primeiro, também Dragóner conseguiu levar algum perido à baliza do Rio Ave.

No reatamento, Manuel Machado tentou dar maior pendor e organização ofensiva com a entrada de Luís Mário, mas o brasileiro revelou dificuldades em ‘agarrar o jogo’. O domínio territorial era oferecido pelo Rio Ave, mas o Vitória manifestava claras dificuldades para rentabilizar o seu tutebol no último terço do relvado.
O golo apareceria, numa rara jogada de saída rápida para o contra ataque, com Alex, ao segundo poste, a dar o melhor seguimento a um cruzamento do incansável Djurdjevic. Com a igualdade restabelecida, Manuel Machado ainda lançou na partida Carlos Carneiro e Bráulio, mas o resultado não sofreria alteração.
Quanto ao árbitro do encontro, deixou por marcar uma grande penalidade. Foi aos 85 minutos, quando Carlos Carneiro foi derrubado em falta por um adversário. A falta existiu e, por isso, a grande penalidade ficou por marcar.

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