Jorge Batista é o novo treinador do Ponte

Jorge Batista inicia esta terça-feira o trabalho no comando técnico do Ponte. O treinador substituiu Dimas Silva, que não resistiu a uma série de quatro derrotas consecutivas. A derrota na casa do lanterna vermelha Polvoreira levou a que a Direcção do Ponte promovesse mudanças no comando técnico da equipa. Dimas Silva foi substituído por Jorge Batista, técnico que esteve cinco anos ao serviço das camadas jovens do Vitória depois de ter iniciado a carreira no Juventude de Ronfe. Actualmente, colaborava com a Associação de Futebol de Braga ao nível das selecções jovens, cargo que deverá continuar a manter.
A contratação de Jorge Batista ficou a dever-se, segundo To-zé, “porque ele é um treinador com credenciais. O trabalho que ele desenvolveu nos clubes por onde passou dá-me todas as garantias de que fará um bom trabalho.” A Direcção do Ponte pediu ao novo treinador “para fazer um campeonato tranquilo. Não queremos nada mais além disso.”
Já o novo treinador do Ponte, acrescentou que o acordo “foi fácil. Pensamos de forma idêntica, pelo que chegamos à conclusão que seria importante trabalhar juntos e fazer um bom trabalho.” Jorge Batista traça como metas “tirar o clube da situação em que estão. É uma equipa para andar sempre nos primeiros lugares e queremos conseguir isso o mais depressa possível, mesmo sabendo que vamos trabalhar um pouco em contra-relógio. Acreditamos que vamos conseguir fazer o Ponte regressar aos lugares cimeiros.”
Jorge Batista conhece “bem” o plantel do Ponte, uma vez que “parte dos jogadores passou pelo Vitória. Outros conheço-os pessoalmente. Haverá sempre alguém que não conhecerei profundamente, mas, de qualquer forma, vou tentar ter o melhor conhecimento do grupo o mais rapidamente possível.” Depois de ter trabalhado vários anos nas camadas jovens e de ter passado pela 3ª Divisão, Jorge Batista vai treinar na Divisão de Honra pela primeira vez. “Vai ser uma experiência nova. É um campeonato equilibrado e competitivo. O Brito destacou-se, mas as outras equipas têm muito valor. Sem esperar que isto pudesse acontecer, assisti a dois jogos desta divisão neste fim-de-semana. Pareceu-me que as equipas são bastante idênticas.”

Dimas explica saída

Dimas explicou que a saída do comando técnico do Ponte ficou a dever-se “com as derrotas que aconteceram. O campeonato não está a decorrer da forma como perspectivamos. Projectei muito mais para mim e para o Ponte, mas as coisas não estavam a funcionar. A equipa estava amorfa, triste e era preciso dar um safanão. No futebol, quando as coisas se processam assim sai o treinador. Por isso, entendi colocar o lugar à disposição. Os dirigentes reconheceram que as coisas não estavam a correr bem e que era preciso tomar uma atitude.” Dimas Silva assumiu “uma quota-parte de culpa”, mas referiu que “as culpas nunca podem ser imputadas a só uma pessoa. Se calhar, poderia ou deveria ter feito algo mais. Saí de uma forma airosa, de cabeça levantada. Irei certamente torcer pelo Ponte, para que o clube tenha sucesso. Deixei amizade no clube.”

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