D. Afonso Henriques tinha o dobro de polícias no Vitória-Boavista

O dispositivo policial presente no Estádio D. Afonso Henriques aquando dos incidentes no final do jogo Vitória - Boavista, era o dobro do estipulado por lei. A afirmação foi proferida pelo secretário de Estado da Administração Interna, Nuno Magalhães, em sede de comissão parlamentar. Na sequência de um requerimento apresentado pelo deputado socialista
Laurentino Dias, os secretários de Estado da Juventude e Desportos e da
Administração Interna, foram ouvidos na Comissão Parlamentar de
Educação, Ciência e Cultura.
Em análise, estiveram os incidentes registados no final do jogo Vitória -
Boavista da 20ª jornada da SuperLiga de futebol, que tiveram como primeiros protagonistas o boavisteiro Éder e o vimaranense Afonso Martins, mas jogadores, membros das equipas técnicas e dirigentes acabaram por se envolver nos acontecimentos.
Os ânimos também aqueceram nas bancadas, com alguns espectadores a
arremessarem cadeiras e outros objectos para a entrada do túnel dos
balneários, obrigando a uma intervenção policial. O responsável pela pasta da segurança reafirmou que o jogo não era de teste ao Euro’2004, pelo que não foram utilizados os mesmos mecanismos pensados para o Euro. Porém, sublinhou que no Estádio esteve o dobro dos agentes recomendados, tendo em conta os 10.000 espectadores e a classificação de alto risco. Apesar de ser recomendada a presença 50 agentes, estavam presentes cerca de 100, com o reforço do corpo de intervenção do Porto e 50 assistentes de recintos desportivos, afirmou o governante.

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