Dez anos após CEC 2012, Vereador da Cultura de Guimarães desafia: "Todos somos parte do Bairro C"

Uma década depois da Capital Europeia da Cultura, o projecto Bairro C assume o legado desse ano inesquecível para Guimarães, pretendendo ser "um lugar de vanguarda, cosmopolita, europeu e com curiosidade pelo mundo para lá da(s) muralha(s). E pretende fazê-lo com a comunidade e com a participação de instituições e dos cidadãos", destaca o Vereador da Cultura, no editorial da Revista "Guimarães C Visível", ontem apresentada publicamente.

"Em 2012, o mote era "Tu fazes Parte!", que se transformou em "Eu Faço Parte". Mas, hoje, "Todos somos parte" deste Bairro C.

No Bairro da Criação celebra-se o legado de 2012, o ano de virar de página nas políticas públicas culturais para a densificação da dimensão da criação", observa Paulo Lopes Silva, precisando que "foi em pleno Bairro C que se inauguraram os remodelados Teatro Jordão e Garagem Avenida, expoentes máximos de uma nova visão para as políticas públicas culturais. Com duas escolas da Universidade do Minho - Artes Performativas e Artes Visuais - e com a presença do Conservatório de Música de Guimarães, ali se formam os artistas, produtores e criadores de amanhã".

Para o terceiro ano, o Bairro C vai continuar a orientar-se em torno do desenvolvimento do território através da "cultura, do conhecimento e da ciência, sempre com a comunidade" e, sublinhou, concentrar-se-á no encontro de soluções "para a perpetuação desse conceito".

Após a apresentação do novo número da Revista, teve início o ciclo de conversas com os autores dos textos publicados: João Serra, Amaro das Neves e Carlos Martins partilharam visões e experiências sobre Guimarães - 2012 e o seu legado, com a moderação de Manuel Gama.

Marcações: Bairro C

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