«A Minha Vida Dava Um Livro» na abertura do Húmus - Festival Literário de Guimarães

O Húmus — Festival Literário de Guimarães começa esta quinta-feira e prolonga-se até ao próximo dia 12. O evento, criado em 2017 para celebrar os 150 anos do nascimento de Raul Brandão, volta-se, este ano, para a História, tema comum a todas as sessões que compõem a programação, com a participação de alguns nomes de destaque como Richard Zimler, José Pacheco Pereira, Júlio Magalhães, Alberto S. Santos, Frei Bento Domingues, Fernando Dacosta, Francisco José Viegas, Irene Flunser Pimentel e Rui Pedro Tendinha.

Nesta quinta-feira, assinala-se o 27º aniversário da Biblioteca Municipal Raul Brandão, com a realização da iniciativa “A Minha Vida Dava Um Livro”, a partir das 21h00, na Plataforma das Artes e Criatividade.

No programa, referência ainda a entrega dos Prémios do Concurso Literário “Elogio a Sophia”, às 17h30, no auditório da Escola Secundária Francisco de Holanda.

Amanhã e no sábado, fala-se dos Descobrimentos e da globalização, das lutas e movimentos territoriais motivados pela religião e de como a literatura se tem revelado um veículo privilegiado para a aprendizagem da História. Alberto S. Santos, Frei Bento Domingues, José Pacheco Pereira, Júlio Magalhães e Rui Tavares serão convidados a debater estas questões na Biblioteca Municipal que têm o nome do autor de Húmus.

A 12 de março celebra-se, na Biblioteca Municipal Raul Brandão, o aniversário do escritor que lhe deu nome, nascido a 12 de março de 1867, com as presenças de Fernando Dacosta, Francisco José Viegas, Irene Flunser Pimentel e Rui Pedro Tendinha. Autor com extraordinária percepção, capaz de grande detalhe e minúcia nas descrições, Raul Brandão é mote para duas mesas de debate: uma, sobre a adaptação das suas obras ao grande e pequeno ecrã; outra, a propósito da forma como viu e contou a queda da democracia e surgimento da ditadura. Como viveu, entendeu e descreveu Brandão os momentos cruciais para a história do século XX português?

Num mundo cada vez mais marcado pelo advento dos nacionalismos, pelos conflitos religiosos, por povos a viver de costas uns para os outros, Guimarães volta-se para a História para perceber como aprender com o passado, e olha para o futuro.

 


Marcações: Festival Literário de Guimarães, Húmus, Biblioteca Raul Brandão

Imprimir Email