Citânia de Briteiros atraiu 16 mil 868 visitantes em 2018
As ruínas arqueológicas da Citânia de Briteiros atraem cada vez mais visitantes, constituindo o principal pólo de interesse para quem procura conhecer aquela zona do Concelho de Guimarães.
Em 2018, o povoado primitivo de origem pré-romana recebeu 16 mil 868 pessoas, representando uma taxa de crescimento de 25 por cento relativamente a 2017, ano em que a Citânia registou 13 mil 463.
O Presidente da Sociedade Martins Sarmento enaltece o crescente reconhecimento que o público tem concedido ao monumento gerido pela Instituição, manifestando a convicção de que esse interesse justifica-se pela importância histórica e patrimonial do lugar e pelo seu enquadramento paisagístico. "É um sítio único e que mereceu a atenção e o estudo de Martins Sarmento", apontou Paulo Vieira de Castro, ao realçar que a Instituição tem procurado ligar a visita à Citânia ao Museu de Cultura Castreja, localizado no aglomerado urbano de S. Salvador de Briteiros.
"O Museu funciona como centro interpretativo da própria Citânia, porque ali estão depositados achados recolhidos na Citânia e no castro de Sabroso, assim como a memória da vida e obra de Martins Sarmento e dos seus instrumentos de trabalho, os apontamentos e as suas fotografias", acrescentou, ao reconhecer que o facto do Museu estar situado num local bastante distante da Citânia não permita a afluência de todos os visitantes, apesar dos esforços desenvolvidos para ligar os dois espaços. "Se há dificuldades de acesso à Citânia também há dificuldades de acesso ao Museu e, quando as duas dificuldades se juntam, torna-se mais difícil coordená-las. O Museu está localizado no sopé do monte e a Citânia está no alto do monte de S. Romão e não é muito fácil para as pessoas que dispõem de algum tempo, limitado, para uma visita turística conseguirem deslocar-se aos dois locais", observou o Presidente da Sociedade Martins Sarmento, anotando que o número de visitantes do Museu de Cultura Castreja tem aumentado e em 2018 registou 8 mil e 52 pessoas.
O espólio arqueológico das ruínas da Citânia encontra-se também exposto, em Guimarães, no Museu Arqueológico da Sociedade Martins Sarmento. No ano passado, registou 13 mil 488 visitantes, a maioria dos quais deslocou-se àquele espaço em momentos relacionados com a visita a exposições que frequentemente são realizadas.
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