VÍDEO: BIGGERmagazine criou a rubrica «Tudo Vai Ficar Bem»
BIGGERmagazine decidiu criar a rubrica «Tudo Vai Ficar Bem» com o objectivo de partilhar consigo a forma como aqueles que preencheram as páginas da revista, ao longo destes 11 anos, têm passado este período de isolamento social, devido ao surto epidémico COVID-19 que já chegou a 184 países, assumindo o estatuto de pandemia.
Alguns dos protagonistas das 133 edições que saíram para as bancas, não hesitaram em aceitar o desafio lançado por nós.
Foram distinguidos ou destacaram-se nas mais variadas áreas: Cultura, Desporto, Política, Empresarial...
O momento que estamos a viver é um grande desafio para todos. Sabemos que não basta ultrapassar este período de quarentena porque depois seguir-se-ão outros problemas igualmente difíceis, mas, temos a certeza, que estaremos igualmente unidos, para reerguer o País.
Explicada esta rubrica, seguem-se algumas mensagens inspiradoras, de ânimo e sobretudo de esperança.
#fiquememcasa
Francisca Abreu - ex-vereadora da cultura
Estou em casa, em isolamento social, desde que foi decretado o estado de emergência. Já antes, saía apenas em caso de absoluta necessidade.
Ficar em casa é uma prova que todos temos de saber ultrapassar. Já que é absolutamente fundamental para conter a pandemia e garantir a não ruptura do nosso sistema de saúde.
Os dias sucedem-se iguais e a Primavera não sabe que não podemos sair, o que acrescenta dificuldade a esta prova de ficar em casa. Estabeleci para mim uma rotina diária. De manhã leio, escrevo e organizo documentos. À tarde faço tricot. À noite vejo filmes ou séries. E todos os dias cozinho e arranjo alguma coisa para arrumar. E caminho na varanda...
Julgo que a Câmara de Guimarães está a ter uma acção muito positiva e inspiradora de confiança. E a confiança é muito importante em tempo de incertezas como este. Desde as medidas internas de proteção dos funcionários, até às medidas de encerramento de feiras, parques, jardins e a ciclovia, à desinfecção do espaço público...
A Câmara tem estado atenta e pró activa, também no apoio aos mais desprotegidos e na comunicação. Todos os dias garante informação séria sobre a situação da pandemia no nosso território.
A minha maior preocupação seria (e é) a proteção dos mais frágeis: os mais velhos, sobretudo os que não têm retaguarda familiar, que vivem sozinhos, e a violência doméstica. Estar fechado em casa pode potenciar situações de violência doméstica, contra as mulheres, os mais velhos e as crianças, a que se deve prestar uma atenção muito particular.
Se me é permitido, deixo um apelo a todos para que estejam atentos, pratiquem a solidariedade e denunciem as possíveis situações de abandono ou de violência.
Fique em casa! Este é um combate de todos contra um inimigo invisível e insidioso. Devemos respeitar as medidas e conselhos dos serviços de saúde locais, nacionais e internacionais! Se todos cumprirmos, fica a certeza de sermos capazes de ultrapassar esta ameaça com o menor número de perdas de vidas humanas!
Marcações: rubrica, revista, Francisca Abreu