Novos actos de incitamento ao ódio contra imigrantes em Guimarães

images/2024/crus_suastica_2.jpeg

O movimento informal «Guimarães pela liberdade» denuncia novos actos de incitamento ao ódio contra imigrantes.

Em comunicado aquele movimento fala de novas acções registadas neste mês de Agosto que, na sua opinião, surgem na sequência de ocorrências verificadas em Guimarães em Janeiro deste ano e atribuídas ao Grupo 1143. O movimento refere que na noite do passado dia 15, a mesma loja que foi vandalizada no dia 26 de Janeiro, na Avenida Alberto Sampaio, "voltou a ser alvo de um ataque racista com a colagem de autocolantes, e com a realização de um vídeo que expõe o local e faz uso de um discurso que constitui crime de incitamento ao ódio e à violência contra as pessoas imigrantes".

Ainda de acordo com o mesmo movimento, "no mesmo dia, assim como nos subsequentes, ameaçaram também activistas antirracistas colando autocolantes do grupo neonazi nas suas portas de casa, e na porta do seu prédio, usando este método para constranger opiniões diferentes, tentando silenciar estas pessoas".
Refere ainda o mesmo comunicado que no passado dia 20, "em bando e com t-shirts do grupo neonazi 1143, voltaram às imediações da loja das pessoas imigrantes, para mais uma acção de intimidação e de colagem de autocolantes racistas".

Em declarações ao Grupo Santiago o porta voz do movimento «Guimarães pela liberdade» refere que todos estes actos têm sido reportados às autoridades policiais, considerando que "não podemos permitir que instrumentalizem a cidade de Guimarães e a tornem o centro do ódio para legitimar e normalizar ideologias racistas". Levando em linha de conta os referidos "actos de intimidação", Ricardo Ruão Pires não esconde a sua preocupação pelo que possa acontecer no próximo dia 5 de Outubro numa manifestação alegadamente convocada pelo Grupo 1143, através da "célula do grupo criada em Guimarães".

 

Foto arquivo


Imprimir Email