Associação dos Profissionais da Guarda denunciou "pressão do comando da guarda" para a realização do Vizela-Vitória

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O encontro entre Vizela e Vitória, da 20ª jornada da Liga, esteve em risco de não se realizar por falta de efectivos da GNR. Os problemas que surgiram ao longo do dia foram ultrapassados, mas a polémica não terminou.


Em declarações à RTP, Paulo Pinto, coordenador da região norte da Associação dos Profissionais da Guarda, denunciou que houve "pressão do comando da guarda" para a realização do dérbi minhoto. 

"Lamentamos que haja pressão por parte do comando da guarda, as atitudes ficam com quem as toma. Lamentamos também as declarações do ministro da Administração Interna, porque veio atirar mais gasolina para a fogueira. Compreendo a parte dos políticos, se se mexer com o futebol, acorda-se o rebanho. O cidadão português, no seu geral, não tem cultura cívica e social para ver o que está mal no país. Tirámos o ópio ao povo, que neste momento é o futebol, e começámos a mexer com interesses instalados. Os profissionais que andam diariamente no terreno estão empenhados nas sua luta", afirmou Paulo Pinto, à RTP.


Marcações: GNR, Vitória Sport Clube, FC Vizela

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