Réplica da espada de D. Afonso Henriques viajou até Coimbra

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A réplica da espada de D. Afonso Henriques viajou até Coimbra, no passado sábado, na companhia de um grupo de 40 cidadãos vimaranenses, para ser colocada diante do túmulo do insígne Rei Fundador, no Panteão Nacional de Santa Cruz, como símbolo da Independência Nacional, em cerimónia de homenagem promovida pela Grã Ordem Afonsina (GOA) .

Esta cerimónia destinou-se a comemorar a passagem do 838.º aniversário do seu falecimento, ocorrido no dia 06 de dezembro de 1185, e a evocar o alcance da Independência Nacional há quase nove séculos, no dia posterior àquele em que Portugal consagra com um feriado nacional a Restauração de 1640.

A cerimónia foi conduzida pelo Presidente da Grã Ordem Afonsina, Florentino Cardoso, que lançou o desafio de, no futuro, a cidade de Coimbra organizar em cada ano e no primeiro fim-de-semana de Dezembro, a comemoração da Independência de Portugal aos pés do Rei Fundador.

Seguiu-se uma Conferência na Sala do Capítulo do Mosteiro subordinada ao tema "Papel da Igreja na História da Fundação de Portugal", com três comunicações. A primeira, do Dr. Rui Ferreira, com o título "D. João Peculiar: a segunda figura da nacionalidade"; a segunda, do Padre Dr. André Maurício Reis da Silva, intitulada "S. Teotónio, uma página de história, um capítulo de santidade" e a última do Prof. Doutor Saul Gomes, que se traduziu numa autêntica oração de sapiência sobre a história e a vida do Mosteiro de Santa Cruz.

No encerramento usou ainda da palavra Abel Cardoso para pôr em destaque as linhas gerais do projeto "Via Regis Alphonsi", que é uma rota de superfície a construir nos territórios pisados por D. Afonso Henriques.

No domingo teve lugar no Mosteiro de Santa Clara-a-Velha uma Missa por intenção de D. Afonso Henriques e Ação de Graças pela Independência de Portugal, com a presença dos Duques de Coimbra e que foi transmitida pela televisão.

Marcações: Grã Ordem Afonsina

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