Greve dos trabalhadores da Transdev condiciona serviço de transportes
Os trabalhadores do grupo Transdev cumprem esta quarta-feira uma nova greve, paralisação que está a afectar o serviço de transportes da Ave Mobilidade que opera na área da Comunidade Intermunicipal do Ave.
A greve foi convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos do Norte (STRUN). É a terceira deste ano, seguindo-se às paralisações feitas em janeiro e fevereiro, e já está agendado um novo protesto para o dia 17 de abril.
Em comunicado, o sindicato informou também que "os trabalhadores das empresas Ave Mobilidade, Transdev Norte e Transdev Expressos têm greves marcadas para todos os sábados, domingos e feriados até ao dia 1 de Abril devido aos abusos nas escalas e serviços".
Desde o início do ano, entre as exigências dos trabalhadores estão aumentos salariais este ano "na mesma percentagem do salário mínimo nacional, ou da inflação, aquela que for mais favorável aos trabalhadores, como vão receber os trabalhadores das empresas filiadas na ANTROP".
Para os trabalhadores, o local de trabalho deve ser "aquele para onde o trabalhador foi contratado e não pode rodar para outro, mesmo que diste a mesma distância casa-trabalho", e os trabalhadores, "sempre que na hora de almoço ou jantar estejam deslocados do seu local de trabalho", devem ter "direito ao almoço ou jantar em deslocado", acrescenta o STRUN.
Os trabalhadores exigem ainda o "pagamento do pequeno-almoço para quem inicia o serviço antes das 06h00", a "acumulação do subsídio de alimentação com almoço ou jantar em deslocado ou penalizado", e não aceitam receber o "subsídio de complemento de condutor", pretendendo manter o "subsídio de agente único com a sua redação anterior".
"O grupo Transdev tem uma operação repartida por pelo menos 14 empresas e consórcios no Norte e Centro, região na qual tem uma maior presença, segundo dados consultados pela Lusa. A Norte, além de autorizações provisórias, a Transdev já opera, ao abrigo dos novos concursos públicos de transporte rodoviário de passageiros, em três comunidades intermunicipais, e operará num dos cinco lotes definidos para a Área Metropolitana do Porto (AMP)", refere o mesmo comunicado.
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