Covid-19: Teletrabalho obrigatório, regresso às aulas adiado e discotecas encerradas na primeira semana de 2022
O uso de máscara vai passar a ser obrigatório em todos os espaços fechados, a vacinação contra a covid-19 e a testagem serão reforçadas a partir do dia 1 de Dezembro.
Na sequência das medidas decididas pelo Conselho de Ministros desta quinta-feira, o Primeiro-Ministro anunciou que a primeira semana de 2022 será uma "semana de contenção de contactos" para evitar o trágico janeiro de 2021.
O Governo aprovou o regresso do teletrabalho obrigatório de 2 a 9 de janeiro e adiou o regresso à escola para os alunos de todos os níveis de ensino.
Os estudantes só retomarão as aulas a 10 de janeiro. Durante este primeira semana do ano, as discotecas estarão encerradas.
As novas medidas de combate à pandemia de Covid-19 incluem a declaração da situação de calamidade a partir de 1 de dezembro, o regresso do uso obrigatório de máscaras em espaços fechados e a obrigatoriedade da apresentação de certificado digital para acesso a espaços e eventos específicos.
O certificado digital passa a ser obrigatório no acesso a restaurantes, estabelecimentos turísticos e alojamento local, eventos com lugares marcados e ginásios.
Nas medidas anunciadas pelo Governo, inclui-se agora também a obrigação de apresentação de um teste negativo - além do certificado de vacinação -, para visitas a lares, visitas a pacientes internados em estabelecimentos de saúde, acesso a grandes eventos sem lugares marcados ou em recintos improvisados e recintos desportivos e para entrada em discotecas e bares.
O executivo anunciou também aquilo a que chama uma "semana de contenção de contactos", a realizar entre 2 e 9 de janeiro: que inclui teletrabalho obrigatório, um atraso no recomeço das aulas - que só são retomadas a 10 de janeiro - compensadas em dois dias no período de Carnaval e três no período da Páscoa.
Nos aeroportos, há agora a obrigatoriedade de apresentação de um teste negativo para todos os passageiros de voos que cheguem a Portugal provenientes de outros países e as autoridades portuguesas vão agravar "fortemente" as sanções aplicadas às companhias de aviação que terão de pagar 20 mil euros por passageiro em caso de infracção às regras.
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