100 cães do CRO de Guimarães adoptados na Dinamarca
Os canídeos destinam-se à adopção no âmbito de um protocolo entre a Sociedade Protectora de Animais de Guimarães e uma instituição da Dinamarca.
Recentemente, a legalidade desta prática foi questionada nas redes sociais, mas tudo acontece de acordo com a legislação em vigor. No passado dia 4 de Dezembro, quando mais 31 cães de preparavam para iniciar viagem rumo à Dinamarca, uma equipa do SEPNA da GNR de Guimarães foi chamada ao local mas os militares não detectaram qualquer "ilegalidade criminal ou contraordenacional".
Rosário Pereira, a presidente da Sociedade Protectora dos Animais fala de uma prática legal que tem por objectivo a adopção, prática ainda pouco enraizada em Portugal e esclarece que as despesas são assumidas pela instituição congénere que recebe os animais, valores esses que revertem a favor da SPAG. Por sua vez, a responsável pela empresa de Fafe que transporta os animais, exibe certificação para o transporte internacional de animais, emitida pela Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária em Julho de 2018.
Reagindo à afirmação feita no facebook de que o envio de cães para a Dinamarca era "um polvo bem montado", Rosário Pereira promete reagir com uma queixa emn Tribunal.
Quanto ao Município de Guimarães lembra o protocolo existente com a Sociedade Protectora dos Animais e esclarece que o CRO "recebe o feedback da chegada dos animais às respectivas famílias de adopção, através de vídeos e fotos". A Câmara esclarece ainda que não recebe qualquer contrapartida financeira com o envio de cães para o estrangeiro, a exemplo do que acontece com qualquer adopção feita no canil/gatil de Guimarães.