Sindicato perspectiva futuro "negro" para o sector do calçado

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As perspectivas do sector do calçado "são negras". Quem o diz é a coordenadora do Sindicato do Calçado, Malas e Afins, Componentes, Formas e Curtumes do Minho e Trás-os-Montes.

Em declarações ao Grupo Santiago, Aida Sá diz que o ano não começou bem com o encerramento da empresa Alberto Sousa, de Vizela, que afectou outras empresas que trabalhavam em regime de subcontratação. Depois, e já em consequência da pandemia provocada pelo novo coronavírus, em Guimarães, e ainda segundo o Sindicato, encerraram pelo menos cinco empresas: NBS Curtumes, Matriz Dinâmica, Calendário Cheio, FPS e Nuno Rafael Marques. No total, o encerramento das referidas empresas terá causado cerca de centena e meia de desempregados. Aida Sá diz que acrescem trabalhadores que continuam em lay-off em várias empresas.

A Coordenadora do Sindicato do Calçado considera que no actual contexto de pandemia, o encerramento de fronteiras está a dificultar a actividade das empresas exportadoras. Com este cenário, Aida Sá teme que mais empresas venham a encerrar.

Marcações: calçado, Sindicato do Calçado

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