Burla apanha desprevenidos proprietários de pastelaria

Nas burlas, parece que apenas cai quem quer. Mas, há vigarices bem osquestradas capazes de apanhar desprevenido quem age por boa vontade. O caso que agora vamos revelar tem contornos bem montados para
evitar a desconfiança das vítimas. Que o diga o casal que gere uma pastelaria do Alto da Bandeira, em Creixomil.

No passado domingo à noite, um homem telefonou para o referido estabelecimento e apresentou referências assim como fazia parte da clientela. Pediu à proprietária para acolher uma encomenda cuja conteúdo seria uma licença de caça. Voltou a telefonar. E ao marido pediu para liquidar o montante da factura, ao todo 15 euros e 50 cêntimos.

Nessa mesma noite, um indivíduo entregou o envelope devidamente lacrado e recebeu o dinheiro, tendo deixado um número de telefone para que os donos da pastelaria entregassem ao cliente no momento da recepção das licenças de caça.

Volvidos três dias, como ninguém apareceu na pastelaria para levantar o envelope, José Pedro atreveu-se a abrir a encomenda. Qual não foi o seu espanto quando não encontrou nenhuma licença de caça, mas sim panfletos com informações sobre a entrada em vigor da nova moeda.

O proprietário da pastelaria sente-se burlado e deixa o alerta para que mais ninguém seja ludibriado. É que, por boa vontade, ficou sem 15 euros, mas podia ser muito mais dinheiro.


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