Trabalhadores dos transportes em greve até 5 de Abril
Em causa estão reivindicações de aumentos salariais e a redução das horas de disponibilidade. O Coordenador do Sindicato, José Manuel Silva, diz que os trabalhadores reclamam um salário mínimo de 700 euros e querem ver reduzidas as horas de disponibilidade para duas, contra as actuais de "três e quatro" o que, "na prática, faz com que o horário dos trabalhadores seja de 10 e 11 horas". São horas pagas a 25 e 37,5% que os trabalhadores querem ver reconhecidas como horas extraordinárias e, por isso, pagas "no mínimo, a 75%".
O sindicalista reconhece os prejuízos para os utentes decorrentes desta greve "mas também para os trabalhadores" e lamenta a falta de entendimento nas negociações com os representantes das entidades patronais.
"Os trabalhadores estão determinados a lutar e a não abdicar desta luta", concluiu José Manuel Silva.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos do Norte a greve nos TUG de Guimarães ronda os 50%.
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