Barracas de Creixomil na mira da fiscalização
As barracas não param de aumentar nas imediações da Variante de Creixomil, mas a Câmara de Guimarães já está a notificar o proprietário do terreno e os ocupantes daquele espaço com o intuito de acabar com aquelas construções ilegais. Quem circula na Variante de Creixomil quase que já se habituou à presença das barracas, instaladas num terreno anexo àquela via rodoviária. Nos últimos tempos, o número de construções aumentou significativamente, sendo possível contar dez edificações independentes naquele que começou por ser o local escolhido por uma comunidade de etnia cigana para montar o seu acampamento. Porém, a natureza das construções, embora seja precária e não apresente as condições fundamentais de habitabilidade, tem revelado a utilização de materiais de duração mais prolongada, demarcando-se dos característicosacampamentos temporários que, itinerantes, persistem noutros pontos da cidade.
Para o Vereador responsável pelo Departamento de Fiscalização e Contra-Ordenações não há dúvidas de que "ocupantes têm que sair daquele espaço e as edificações que lá estão não têm qualquer tipo de possibilidade de legalização até porque são construções muito precárias". Neste momento, Domingos Bragança sublinha que a notificação do proprietário e dos membros da comunidade cigana constitui o primeiro passo para acabar com o controverso acampamento. "As tramitações legais demoram bastante tempo, mas
têm que ser cumpridas", adiantou o responsável, acrescentando que "têm que ser encontradas soluções para a integração social das pessoas que mais cedo ou mais tarde ficarão sem alojamento". Por essa razão, insiste o Vereador, a Câmara Municipal "está atenta às condições peculiares destas famílias, condições que são muito precárias e que não podem ser negligenciadas; faremos tudo através da CASFIG para encontrar alguma solução ao nível da sua integração".
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