Situação financeira da ACIG ameaça futuro da instituição

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A assembleia geral da Associação Comercial e Industrial de Guimarães (ACIG) marcada para o próximo dia 11, poderá ser decisiva para o futuro da instituição centenária. A reunião magna de sócios destina-se a discutir e votar o relatório e contas da gestão de 2017. Os documentos que serão analisados pelos sócios vão evidenciar a situação financeira da instituição e poderão ser determinantes para decidir a sucessão directiva na ACIG.

Segundo O Comércio de Guimarães a saúde financeira da instituição será determinante para a decisão de Filipe Vilas Boas avançar ou não com uma candidatura às eleições da ACIG marcadas para uma assembleia geral extraordinária, no próximo dia 25.
O técnico da Câmara de Guimarães que em Novembro passado foi suspenso por 180 dias e se tem dedicado à vida empresarial, estará disponível para assumir a gestão da ACIG mas só tomará uma decisão definitiva depois de conhecer a realidade financeira da instituição. Até agora, os contactos que terão sido estabelecidos com o ainda presidente da Direcção não terão sido suficientes para o esclarecimento da situação e para convencer o potencial candidato. E se a realidade económico-financeira da ACIG apenas será conhecida no próximo dia 11, a verdade é que se trata de uma situação difícil. As dificuldades, desde logo, estão expressas nos salários em atraso aos funcionários da instituição.
A semana passada, a ACIG procedeu ao pagamento de um dos dois meses de salários em atraso, evitando a possibilidade dos funcionários poderem pedir a suspensão provisória do contrato. Também os formadores da Escola Profissional da ACIG, a Cisave, têm mensalidades em atraso.

O passivo da ACIG ascende a centenas de milhares de euros. Uma dívida que se explica ainda com o empréstimo contraído para a realização da remodelação operada na sua sede social e que se agravou recentemente com a mudança da Cisave para o Seminário do Verbo Divino, em Azurém, onde as obras de remodelação foram custeadas pela ACIG.

O actual presidente da Direcção, Manuel Martins, já fez saber que não se recandidatará ao cargo. 

Marcações: ACIG

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