Trabalhadores têxteis e do vestuário em greve no dia 23

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A FESETE - Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores Têxteis, Lanifícios, Vestuário, Calçado e Peles de Portugal, anunciou esta quinta-feira, em Guimarães, uma greve para o próximo dia 23.

Esta é a resposta ao bloqueio da negociação contratual. No topo das reivindicações está o aumento do salário mínimo para 600 euros, mas também um contexto de carreiras profissionais pouco dignificantes, precariedade dos vínculos laborais, aumento da exploração e doenças profissionais com pedominância das tendinites e doenças psicossociais associadas ao stress laboral e ao assédio moral.
Em conferência de imprensa o secretário geral da CGTP, Arménio Carlos, reiterou que o êxito do desempenho dos sectores têxtil e do vestuário, com cesrcimento de exportações e, consequentemente, do volume de negócios, confirma a existência de condições para o reclamado aumento que, sublinha, tem sido aceite por muitas empresas através da negociação directa.

Arménio Carlos diz que o recurso à greve é a resposta dos trabalhadores à política de "terra queimada" da Associação dos Têxteis e Vestuário. Mas o secretário geral da CGTP sublinha que o Governo não está isento de responsabilidades e pode contribuir para desbloquear o impasse, no próximo dia 14, na Assembleia da República, aprovando a "revogação da caducidade da contratação colectiva".

Neste contexto, os trabalhadores "deixam avisos à Associação dos Têxteis e Vestuário e ao Governo" sobre a sua determinação na luta pela "humanização do trabalho e pela dignificação das profissões".

Marcações: FESETE, greve, têxtil e vestuário, dia23

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