Vitrus iniciou recolha de lixo no Centro Histórico
O projecto de recolha de resíduos porta-a-porta já começou na área do Centro Histórico de Guimarães, embora os mini-ecopontos e os sacos de plástico apropriados sejam distribuídos a partir de meados deste mês. O Vereador do Departamento de Serviços Urbanos e Ambiente adiantou que a recolha de resíduos nesta área já está a cargo da empresa municipal Vitrus com recurso a uma viatura eléctrica. "Um atraso por parte do fornecedor na entrega dos mini-ecopontos e dos novos sacos de plástico" faz com que o sistema PAYT - paga o que produzes - só entrará em funcionamento na sua plenitude depois do dia 15 deste mês.
Segundo Amadeu Portilha, "todos os contentores e outro mobiliário urbano destinado ao depósito de resíduos já foi retirado do espaço, a única questão pendente é a distribuição dos mini-ecopontos e sacos de plástico". "O processo está em andamento, tal como tínhamos previsto. Durante o mês de Janeiro vai fazer-se a sensibilização necessária de todos os moradores e comerciantes. É um processo que está em curso e, se tudo correr bem, até ao final do mês ficará totalmente implementado", assinalou o responsável.
"Nesta fase", garantiu, "o pagamento dos sacos só vai iniciar-se a partir do momento em que for aprovado o novo tarifário do lixo para 2016". Terminou a discussão pública do regulamento há poucos dias e será apresentado em reunião de Câmara o novo tarifário para 2016, já com o tarifário do PAYT que será objecto de análise da Vereação e posteriormente a Assembleia Municipal".
O Vereador do Departamento de Serviços Urbanos e Ambiente estima que "só no final de Março ou em Abril é que passarão a ser pagos os sacos de acordo com o novo tarifário. Nesta fase inicial, os sacos serão distribuídos gratuitamente pelas pessoas para se adaptarem a esta nova circunstância".
Amadeu Portilha mostrou-se confiante no sucesso do novo sistema de recolha de resíduos PAYT na área do Centro Histórico. "Haverá um diálogo permanente e sistemático com todos os moradores e comerciantes do Centro Histórico. Sabemos das dificuldades, temos um conhecimento profundo da realidade do Centro Histórico e a qualquer momento poderão ser introduzidas alterações no sistema para que ele efectivamente funcione", prometeu.
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