União de Sindicatos de Braga espantada com MP
A União de Sindicatos de Braga manifestou junto do Procurador-Geral da República "sérias e profunda preocupações" pelo conteúdo das alegações feitas pelo representante do Ministério Públicos na sessão de julgamento do caso da alegada falência dolosa da Dextra. No documento, a União de Sindicatos de Braga considera que no contexto do Vale do Ave, a posição defendida pelo Procurador Adjunto pode ser considerada uma tentativa de "branquear e absorver" comportamentos censuráveis.Na carta afirma-se que a posição do Procurador-Adjunto causou "mal-estar" quando alegou "nada ter a opor às declarações e à defesa" apresentada pelo único dos quatro arguidos que prestaram declarações ao Tribunal.
Para a União de Sindicatos de Braga, os depoimentos relatados pelas diferentes testemunhas, as provas e documentos apresentados, "não foram nenhuma obra de ficção, mas testemunhos com conteúdo que não deixaram dúvidas a ninguém".
Para a UnIão de Sindicatos, o Procurador-Adjunto "teve até determinada altura uma postura séria" questionando-se sobre "o que se terá passado" sendo que, citamos, "não queremos dar ouvidos ao que circula na praça pública e que levaram à alteração de comportamentos" do representante do Ministério Público.
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