Segurança Social suspende acordos com oito instituições vimaranenses
Oito instituições de solidariedade social de Guimarães viram suspensos as comparticipações financeiras da Segurança Social para este ano. A notícia faz manchete na edição desta quarta-feira do Jornal O COMÉRCIO DE GUIMARÃES. A situação resulta dos cortes orçamentais decididos pelo Ministério da Segurança Social e afectam o Centro Social Padre Manuel Joaquim de Sousa, das Taipas, o Centro Social e Cultural de Sande S. Clemente, os Centros Sociais de Guardizela, Nespereira e Polvoreira, a Fundação Casa do Paço, de Airão e a Venerável Ordem Terceira de S. Francisco que assim suspendem projectos de apoio domiciliário, actividades de tempos livres e creches.O Centro Social Padre Manuel Joaquim de Sousa, das Taipas, vê em causa um projecto de 140 mil contos. As instalações têm inauguração marcada para o dia 26 e já foram aprovadas pela Segurança Social, como fez saber o Presidente da instituição, Remísio de Castro.
Em Sande S. Clemente, o Centro Social local tem instalações novas concluídas à espera de saneamento para que possa iniciar as actividades. Conceição Marques acredita que a Segurança Social não vai inviabilizar o funcionamento de uma infraestrutura preparada para lar, centro de dia e apoio domiciliário.
No entanto, de uma forma geral, é natural o desagrado com a notícia já comunicada pela Segurança Social às instituições afectadas. Por isso, Remísio de Castro lamenta uma decisão meramente economicista.
Segundo fonte da Segurança Social de Braga, estão a ser desenvolvidos esforços no sentido de tentar desbloquear os processos das instituições que já têm compromissos assumidos.
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