Eco Ave acusada de impor transferência de trabalhadores
Dois trabalhadores acusam a Eco Ave de os impedirem de trabalhar. A notícia está na edição desta semana d'O Comércio de Guimarães. Fernando Freitas e José Araújo, são motoristas daquela Cooperativa Municipal e os únicos trabalhadores da Eco Ave que não aceitaram passar para os quadros da Resinorte, a empresa que assumiu a recolha do material selectivo dos Ecopontos. Os dois trabalhadores não aceitaram as condições apresentadas.Fernando Freitas acusa ainda a Eco Ave de não ter aplicado o direito de opção na transição de empresa que diz ser imposta.
Fernando Freitas diz que por não aceitarem a transferência para a Resinorte, os dois trabalhadores não receberam salário de Setembro e viram-se impedidos de trabalhar.
O caso já foi comunicado à Autoridade para as Condições do Trabalho que aconselhou os dois trabalhadores a apresentarem-se diariamente no local de trabalho, cumprindo o horário de trabalho até resolução de um caso que deverá ser resolvido nas vias judiciais.
Entretanto, a Eco Ave diz que informou previamente os trabalhadores de que a partir de 1 de Setembro passariam a ter vínculo contratual com a Resinorte ao abrigo do artigo 285 do Código de Trabalho. Sublinhando que aos dois trabalhadores em causa não são conferidos quaisquer direitos de opção, os responsáveis da Eco Ave sublinham que os mesmos não perdem direitos com a passagem para a Resinorte já que beneficiam de um seguro de saúde e de um aumento do subsídio de refeição proporcionado pela nova entidade empregadora.
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