Bombeiros sem mãos a medir em Guimarães
Chegou o drama dos incêndios e os Bombeiros de Guimarães não têm mãos a medir para dar resposta às solicitações das populações. Depois de uma noite de intensa actividade, o dia tem reservado o aparecimento de novos focos de incêndio. A área mais atingida tem sido S. Torcato, onde os bombeiros actuaram em seis frentes distintas, envolvendo as corporações de Guimarães, Taipas e Póvoa de Lanhoso. Sem tempo para descansar, os soldados da paz estão exaustos. Porisso, o Presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros de Guimarães apelou à colaboração dos habitantes para atenuar os
efeitos deste flagelo.
Ao todo, na área de intervenção dos Bombeiros de Guimarães,
deflagraram 10 fogos, seis dos quais na vila de S. Torcato. À falta de
meios para atender prontamente a todas as solicitações, Henrique
Pizarro considera que os munícipes devem vigiar e denunciar os
atentados praticados nas florestas do concelho.
De modo a facilitar a acção no terreno, o Presidente da corporação
vimanense diz que a instituição gostaria de receber, a título de
empréstimo, uma arca frigorífica transportável para proporcionar aos
bombeiros melhores condições enquanto estão envolvidos no
combate aos fogos. Com este equipamento, seria possível acudir às necessidades dos bombeiros, enquanto eles estão envolvidos no combate às chamas.
De resto, o elevado número de fogos registados e a proximidade
entre as frentes de combate, levou as autoridades policiais a
investigarem a possibilidade da origem destes sinistros resultar da
acção de incendiários. Neste momento, as chamas lavram na zona de Grisel, em Fermentões, um fogo que presumivelmente terá origem criminosa e que levou os bombeiros a solicitarem a intervenção da PSP.
Apesar da situação de encontrar mais calma, há também a registar
um incêndio em S. Torcato, na zona de Vilar.
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