Corpo do homem morto no interior do apartamento em Azurém foi esquartejado
O corpo do homem morto ontem no interior do apartamento onde vivia, na Travessa S. Mamede, em Azurém, foi avo de grande violência e malvadez. Segundo informações avançadas pela Rádio Santiago, o corpo foi esquartejado apresentando diversos golpes que indiciam ter sido cortado por arma branca já depois de morto.José Carlos da Mota Silva, natural de Guimarães, de 40 anos, era casado e pai de dois filhos mas não vivia com a família.
O ferido, um rapaz de 19 anos que vivia com a vítima, alegadamente travesti, natural de Santo Tirso, continua internado no hospital de Guimarães com ferimentos na cabeça e nas costas.
A versão dos acontecimentos de Flávio Lopes aponta para que o crime tenha sido cometido ao final da manhã de ontem por indivíduos que entraram à força em casa.
Flávio diz que esteve desmaiado até às 18 e 30, altura em que alertou as autoridades.
Certo é que no interior da casa havia vestígios de droga e sinais de sangue por praticamente todo o apartamento.
Quando as autoridades chegaram ao local, depararam-se com um cenário verdadeiramente macabro e o sangue já estava seco facto que indicia que José Carlos Silva morrera horas antes.
Quando a PJ chegou ao local, depois das 20 horas, acabou por seguir para o Hospital onde interrogou o ferido Flávio Lopes. Só depois investigou o apartamento onde recolheu impressões digitais.
Recorde-se que vizinhos ouvidos no local ontem pela Santiago revelaram que desde que os dois homens viviam na Travessa da S. Mamede, há cerca de um mês, que o local registava movimentos anormais e desassossego.
Refira-se que o corpo levantado cerca da 1 hora da madrugada pelos Bombeiros de Guimarães, tendo sido removido para a morgue do Hospital de Guimarães onde deverá ser hoje autopsiado.
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