Debate na ACIG sobre obras no Toural sem novidades
A montanha pariu um rato. Esta será a frase que melhor pode sintetizar a reunião de ontem na ACIG. O objectivo era debater acções de promoção do comércio tradicional durante o verão. A presença do Presidente da Câmara na sessão permitiu fazer o ponto da situação do projecto de requalificação do Toural e Alameda de S. Dâmaso, especialmente no que toca aos condicionalismos que a obra vai impôr ao comércio tradicional. António Magalhães garante que ao faseamento macro será programado um faseamento micro com objectivo de minimizar os prejuízos para o comércio da Cidade, garantindo que haverá sempre forma de circular nas duas principais artérias a intervencionar. O período de perguntas confirmou que a preocupação dos comerciantes vai para a falta de estacionamento que o projecto evidencia. O Presidente da Câmara confessou que essa é a maior dor de cabeça suscitada pela intervenção.O Presidente da Câmara reiterou soluções que estão a ser estudadas sendo que um parque de estacionamento entre as ruas Paio Galvão e Santo António, com capacidade para 350 lugares, é a que se revela mais adiantada e viável. Outra solução, nas traseiras da Caixa Geral de Depósitos, não está fácil e pode levar a Câmara a recorrer à expropriação. Os comerciantes nem por isso se mostram tranquilos. Houve quem defendesse que o projecto tinha défice de debate, ideia que mereceu resposta firme de António Magalhães.
Da polémica sobre a falta de parecer escrito do IGESPAR que inviabilizasse um parque de estacionamento no Largo do Toural, não se ouviu nem uma palavra. O resto, foi a garantia do Presidente da Câmara de que o trabalho que vai ser levado à prática, é o que melhor serve os interesses de Guimarães.
De acordo com o que está previsto, a primeira fase da obra começará em Outubro, decorrerá durante oito meses nas zonas sul do Toural e Alameda de S. Dâmaso. As áreas norte das mesmas artérias, serão intervencionadas na segunda fase que inclui também a intervenção da Largo República do Brasil, prevendo-se que a obra esteja concluída em Dezembro de 2011.
Do debate ficou ainda a revelação de que a Rua Francisco Agra vai ser também requalificada, sendo que os Padres Redentoristas criaram uma solução de estacionamento de 50 lugares.
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