Antiga escola da Veiga demolida para combater marginalidade

O edifício onde esteve instalada a Escola Secundária da Veiga foi demolido. Os escombros da derrocada ainda se encontram naquele espaço, mas a Câmara Municipal de Guimarães garante que vão ser removidos por uma empresa especializada já que, entre os detritos, encontram-se as coberturas de fibrocimento que contêm amianto, substância considerada cancerígena. Para acabar com a marginalidade verificada no edifício desactivado, a Câmara de Guimarães já procedeu à demolição dos pavilhões pré-fabricados. “Tínhamos que acabar com uma situação que estava a causar vários problemas, originando muitas queixas formais e informais”, justificou o Presidente da Câmara, ao ser confrontado com os motivos da demolição.

Apesar da Câmara Municipal ainda ser a entidade proprietária daquele espaço, António Magalhães sublinhou que os terrenos destinam-se à expansão do campus de Azurém da Universidade do Minho. “Há um protocolo que já foi assinado, mas a responsabilidade ainda é nossa porque há aspectos de pormenor relacionados com a propriedade de uma parte do terreno que precisam de ser ultrapassados”, salientou o Autarca, indicando que o espaço do antigo estabelecimento escolar será cedido à instituição de ensino superior.

Com a intervenção realizada na última semana, a Autarquia espera acabar com as situações que causavam mal-estar entre a vizinhança. “Foram os serviços da Câmara que organizaram a demolição”, confirmou António Magalhães.

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