Maioria socialista aprovou doação de terrenos à Junta de Brito
A reunião do executivo municipal vimaranense voltou a ficar marcada pela acalorada discussão em torno da doação de terrenos à Junta de Brito. Na análise da proposta já com a conta final da construção do parque de lazer da vila, o Vereador do PSD apontou a ausência de facturas comprovativas dos valores pagos pela Junta de Brito. A Câmara retorquiu alegando que a atribuição de subsídios às obras desta natureza é feita em função da medição e da avaliação efectuada pelos técnicos da Autarquia.Numa altura em que a troca de argumentos estava mais acalorada, o Presidente da Câmara recusou o uso da palavra ao Vereador Vítor Ferreira, do PSD. Perante a insistência do representante social-democrata em afirmar a sua posição, António Magalhães irritou-se... E disse: não me obrigue a mandá-lo sair.
Pouco depois, os ânimos acabaram por ficar serenos. No final, o Presidente da Câmara desdramatizou a irritação com o facto de ter lido uma notícia que perturbou.
Já o Vereador do PSD, Vítor Ferreira, não valorizou o incidente.
À margem desta situação, a proposta de doação de terrenos à Junta de Brito foi aprovada pela maioria socialista. O PSD votou contra e a CDU absteve-se.
O Vereador Vítor Ferreira, do PSD, questionou os motivos da ausência de facturas comprovativas dos valores pagos pela Junta de Brito.
O Presidente da Câmara contrariou os argumentos, referindo que o PSD já votou propostas semelhantes anteriormente.
O PSD votou contra. A CDU absteve-se na votação da proposta de doação de terrenos à junta de Brito aprovada pela maioria socialista do executivo municipal.
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