Greve geral com efeitos em Guimarães

Aumento do desemprego e da precariedade, as perdas salariais e de direitos e o agravamento das desigualdades sociais são os principais motivos que levaram a CGTP a marcar uma greve geral para esta quarta-feira que afectou diversos serviços em Guimarães. De acordo com aquela organização sindical, em Guimarães registaram-se elevadas percentagens de adesão à greve em alguns serviços da administração pública. Na Câmara no sector da recolha de lixo, a adesão é de 85 por cento. No trânsito a paralisação é total e nas obras é de 90 por cento. Na Vimágua, os operários aderiram na ordem dos 95 por cento ao passo que nos administrativos a adesão ronda os 75 por cento. No sector dos transportes, nos Transurbanos de Guimarães (foto), a adesão foi de 100 por cento e na ARRIVA 90 por cento. No sector ferroviário, a bilheteira está encerrada e na circulação a paralisação ronda os 60 por cento. Na conservatória do Registo Civil de Guimarães a adesão à greve é de 100 por cento. No Centro de Saúde das Taipas, a greve teve pouca adesão. Entre os enfermeiros a paralisação atingiu 37 por cento. Já entre os médicos e administrativos a adesão é insignificante. Do levantamento efectuado pela Santiago foi possível apurar que nas Escolas Secundárias do concelho a adesão à greve de funcionários e professores não é significativa. Nas EB's a situação é diferente. Segundo o Sindicato da Função Pública, em Urgezes, Fermentões e Taipas as escolas estão encerradas. Em Briteiros, os professores aderiram à greve numa percentagem de cerca de 50 por cento. No entanto, o aspecto relevante deste dia de greve naquele estabelecimento de ensino, vai para a falta de alunos afectados pela adesão à greve no sector dos transportes. É uma situação que também se verifica na Egas Moniz e S. Torcato. Em Pevidém, apenas dois professores e dois funcionários aderiram à greve o mesmo acontecendo em Abação, apenas no que diz respeito a professores. Em Ponte, a adesão à greve é pouco significativa. No agrupamento de Ponte, 14 por cento dos professores fizeram greve, no jardim infantil a greve ultrapassou os 50 por cento de adesão sendo insignificante a paralisação entre o pessoal não docente. Em Moreira de Cónegos a adesão à greve entre os professores ronda os 25 por cento. Já na João de Meira, as aulas estão a decorrer normalmente tal como acontece em Ronfe.

Marcações: Sociedade

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