Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro de Guimarães com futuro ameaçado

A Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro de Guimarães vive momentos difíceis. A falta de associados está a ameaçar o futuro de uma colectividade com perto de 40 anos de existência.

No último número do jornal «Além Marão», o Presidente da Direcção da Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro de Guimarães, lança um «alerta muito sério aos sócios, principalmente aos transmontanos». Joaquim Coutinho lembra que tem alertado para o problema ao longo dos 11 anos em que tem presidido aos destinos da colectividade.

«Infelizmente, todos os apelos que foram feitos, caíram em saco roto», sublinha. Aquele responsável refere que a situação se tem vindo a agravar, de tal modo que neste momento paira sobre a Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro de Guimarães uma «situação de ruptura financeira que, se não houver solução, drástica e urgente, a colectividade não poderá funcionar no próximo ano».

Actualmente a colectividade tem 118 sócios que propiciam uma receita ilíquida de 236 euros. Subtraindo a comissão do cobrador e as despesas correntes, resulta «uma despesa superior à receita» de cerca de 30 euros.

A Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro de Guimarães foi criada em Julho de 1972, por alvará do Governo Civil de Braga e longe vão os tempos áureos da colectividade. «Ao longo de anos tivemos uma colectividade com grande dinâmica, com o desenvolvimento de actividades desportivas e recreativas mas a verdade é que esse entusiasmo que congregava os transmontanos radicados em Guimarães, foi desaparecendo», lamenta.

A instituição reúne em assembleia geral em Janeiro onde a questão vai naturalmente ser discutida com os associados. 

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