Sinistralidade diminui com bandas e lombas na estrada
A colocação de lombas e bandas cromáticas e sonoras nas estradas contribui para a diminuição da sinistralidade. Esta é pelo menos a convicção das entidades competentes que recorrem cada vez mais à instalação deste tipo de equipamentos. Uma medida que não é consensual, pelo menos no seio dos condutores que tudo fazem para contornar estes obstáculos. A colocação destes equipamentos é da responsabilidade do ICERR, Instituto para a Conservação e Exploração da Rede Rodoviária, a quem cabe decidir quais são os locais "mais problemáticos" para a instalação de lombas e bandas na via.Curiosamente, o ICERR "é contra as lombas" indeferindo tudo aquilo que se relacione com esta matéria. Quem o diz, é Alberto Peixoto, responsável pelo ICERR no Distrito de Braga. Entre as razões apontadas, este engenheiro destaca o facto da lomba "normalmente gerar problemas de segurança", ao actuar "negativamente" sobre o veículo. Desta forma é um factor que "interfere nos acidentes" aumentando a probabilidade deles acontecerem.
Por outro lado, a lomba é segundo este responsável, "particularmente desfavorável" a situações de emergência.
Certo é que os acidentes reduzem nos locais onde são colocadas lombas ou bandas cromáticas e sonoras. De resto, Alberto Peixoto é categórico quando diz que se essa decisão fôr feita com critério, os acidentes diminuem sensivelmente.
Outro exemplo de que a colocação destes equipamentos se torna eficaz é a freguesia de Pinheiro, na estrada Urgeses-Abação. Nesta via, morreu recentemete um jovem de 20 anos. O presidente da Junta que até é contra a colocação de lombas, reconhece a obrigatoriedade de as colocar. Na opinião do autarca, devido aos acidentes que têm ocorrido, "é mesmo obrigatória a colocação de lombas, não há outra hipótese para os carros abrandarem".
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