Greve médica ARS Norte coloca unidades sem médicos
A segunda greve médica na área da ARS Norte, que abrange hospitais e ACES não abrangidos pela greve da área da ARS Norte, tem tido uma adesão "muito forte", colocando unidades hospitalares de Guimarães sem médicos.
Após a greve de 6 e 7 deste mês, os trabalhadores médicos paralisam a sua actividade durante dois dias até às de amanhã, onde se incluem o ACES de Guimarães e o Hospital da Senhora da Oliveira.
De acordo com o presidente do Sindicato Independente dos Médicos (SIM) do Norte, nesta quarta-feira a adesão à greve dos médicos da Administração Regional de Saúde está a ser “muito forte” com blocos operatórios encerrados e centros de saúde praticamente parados.
“Tal como nós tínhamos expectativa, depois de um ano em que durante o processo negocial não convocámos greves e até nem fomos compreendidos por parte de alguns colegas, esta greve está a ter uma forte adesão“, disse Jorge Roque da Cunha.
Em declarações à agência Lusa, Jorge Roque da Cunha considerou que este “é um sinal claro de que as reivindicações do sindicato são compreendidas pelos médicos que têm grande descontentamento em relação à perda de poder de compra dos últimos 10 anos”.
Os médicos da Administração Regional de Saúde Norte iniciaram nesta quarta-feira uma greve de dois dias convocada pelo SIM para exigir ao Governo a revisão transversal da grelha salarial de um grupo de profissionais “sempre penalizados”. Os médicos estão paralisados desde as 00h00 desta quarta-feira até às 24h00 de quinta-feira. Esta greve de 48 horas é a segunda no espaço de menos de um mês. Estão abrangidos nesta “greve regional” os hospitais e agrupamentos de centros de saúde não abrangidos pela greve que decorreu nos dias 6 e 7 deste mês.
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