Investigadora da UMinho ganhou prémio Nature

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A investigadora da Universidade do Minho Luísa Pinto, a trabalhar na área da depressão, ganhou um dos prémios «Nature Research Awards for Driving Global Impact», que distingue investigadores em início de carreira.
Segundo a UMinho, Luísa Pinto, do Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde, é uma das três vencedoras do prémio Nature que distingue jovens cientistas “cuja investigação tem um impacto positivo na comunidade”, realçando o facto de ser a única mulher e a única portuguesa no” restrito lote de finalistas”.

Além do currículo, os candidatos submetem um projecto a desenvolver, sendo que a depressão “é um dos tópicos” que Luísa Pinto tem trabalhado com o objectivo de “construir uma base para criar novos antidepressivos”.

Com o prémio conquistado, a investigadora portuguesa, uma das três galardoadas, receberá uma bolsa de 10.000 dólares americanos (mais de 9.000 euros), e ainda um perfil na revista Nature e no sítio online do prémio.
Segundo a UMinho, Luísa Pinto “estuda a relação entre os astrócitos gerados de novo no cérebro adulto – células do sistema nervoso central que têm a função de sustentar e nutrir os neurónios, bem como regular os neurotransmissores – e a patofisiologia da depressão, procurando encontrar novos rumos para a pesquisa clínica e terapias mais eficazes”.

No projecto apresentado, a investigadora pretende “atacar a doença, através de uma visão integrada e inovadora acerca do papel dos astrócitos gerados de novo no hipocampo e da sua função num cérebro deprimido” e “a partir daqui, tendo o potencial para encontrar um novo conjunto de alvos terapêuticos, o objectivo é desenvolver novas intervenções terapêuticas, como novos antidepressivos”.
A depressão afeta cerca de 300 milhões de pessoas em todo o mundo, sendo que mais de 30% dos pacientes não tem respostas positivas às terapias existentes actualmente.


Marcações: UMinho, prémio, Luísa Pinto, Nature

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