Petição online exige que os filhos dos vimaranenses continuem a nascer em Guimarães
Uma petição pública online, exigindo que a maternidade se mantenha na Unidade de Guimarães do Centro Hospitalar do Alto Ave, já conseguiu juntar mais de meio milhar de assinaturas.O apelo começou a surgir nas últimas horas e está a tornar-se viral, sobretudo entre os vimaranenses, nas redes sociais.
No texto que suporta a petição, pode ler-se que "numa atitude de pouca verticalidade e sentido democrático, o governo tenta esconder este encerramento afirmando que o mesmo não será "imediato". Ora de nada serve às populações esta garantia se tivermos em conta que a mesma portaria 82/2014 estipula que esta reorganização terá que estar implementada em Dezembro de 2015. Ou seja, a intenção do governo é inquestionável e terá consequências dentro de pouco mais de um ano".
A grande preocupação dos peticionários centra-se sobretudo "na intenção de encerramento dos serviços de Obstetrícia e Neonatologia", o que que obrigará "os vimaranenses a recorrer ao Hospital de Braga para terem os seus filhos", pode ler-se.
A missiva diz por isso que a portaria publicada na passada quinta-feira em Diário de República, que retira vários serviços do Hospital de Guimarães "o governo coloca em causa serviços que tiveram investimentos recentes que os tornam um exemplo regional. Mais grave do que isso, num simples despacho, o governo põe em causa o direito dos vimaranenses continuarem a nascer em Guimarães".
Os autores da petição, que pode ser consultada na internet, exigem "o direito de que os nossos filhos continuem a nascer na nossa cidade. Que os filhos dos vimaranenses continuem a nascer em Guimarães. Numa cidade de que os nossos pais se orgulharam. Num concelho em que mantemos um forte sentimento de pertença. Um sentimento que queremos passar para as gerações seguintes".
"O berço não pode deixar de ser berço", terminada o texto que acompanha a petição que caminha já para um milhar de assinaturas.
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