Presidente da Câmara não aceita fim de especialidades no Hospital de Guimarães

O Presidente da Câmara de Guimarães considera que algo de muito grave se está a passar que atenta contra os interesses dos vimaranenses.
Domingos Bragança comentava a portaria que classifica as instituições hospitalares e, consequentemente, as suas especialidades.
Domingos Bragança considera não haver correspondência entre uma conversa mantida há cerca de um mês com o Secretário de Estado da Saúde e o articulado da portaria publicada ontem em Diário da República.

Depois de lembrar o serviço de excelência prestado na unidade hospitalar, o Presidente da Câmara não tem dúvidas de que algo de muito grave está a acontecer dando o exemplo com a intenção de afectar os serviços de saúde materno-infantis do Hospital de Guimarães.

Atendendo a que o objectivo é centralizar a maternidade em Braga para toda a região do Minho, Domingos Bragança fica com a percepção de que o objectivo do Governo é rentabilizar o sector privado.

Se esta reorganização dos serviços hospitalares é determinado pela falta de escala, então o Presidente da Câmara propõe a fusão dos centros hospitalares do Alto e Médio Ave, respectivamente de Guimarães e Famalicão.

O desagrado do Presidente da Câmara pela intenção do Governo de acabar no Centro Hospitalar do Alto Ave com diversas especialidades, nomeadamente obstetrícia, neonatologia, cirurgia vascular e urologia.
De acordo com a polémica portaria, as Administrações Regionais de Saúde e as instituições hospitalares devem operacionalizar o cumprimento das alterações aprovadas até final do próximo ano.


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