Despoluição do Rio Ave é tarefa colectiva regulada pela Tratave
A despoluição do Rio Ave, continua a ser uma tarefa prioritária, tendo em atenção a necessidade de gerir recursos naturais indispensáveis. A implementação do Sistema Integrado de Despoluição do Rio Ave, o SIDVA, veio impor aos empresários a descarga dos efluentes para aquele sistema que são conduzidos para as ETARS. Quanto ao tratamento desses resíduos, essa é tarefa da Tratave.Trata-se de uma empresa privada que para além de tratar os efluentes tem apostado na pedagogia que conduza à mudança de mentalidades dos
industriais. O trabalho não é fácil, mas o Administrador da Tratave garante que o SIDVA é um "factor de competitividade" fundamentalmente porque permite rentabilizar recursos.
Em matéria de despoluição, a Tratave dá o exemplo analisando o seu próprio trabalho com três amostras diárias, sem esquecer as inspecções a que está sujeita tal como as empresas. No entanto, António Guerra considera fundamental investir num "sistema de fiscalização mais eficaz".
Pese embora as dificuldades impostas por sistemas de interesses instalados, António Guerra acredita que a despoluição do Rio Ave é uma tarefa colectiva que a sem tempo dará frutos.
"Ainda há muito caminho a percorrer, mas com um sistema fiscalizador mais eficiente e uma justiça mais célere acredito que vamos conseguir levar a bom porto o nosso trabalho", afirma aquele responsável.
António Guerra salienta no entanto a importância da impelmentação da 3ª fase do SIDVA no processo de recuperação do rio Ave que terá de ser dragado. Cumpridas essas fases, acredita que o Rio Ave regressará ao passado e poderá mesmo ter barcos e peixes... para comer.
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