Maioria socialista rejeitou proposta da oposição de passes gratuitos nos transportes públicos

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A maioria socialista rejeitou a proposta apresentada pelos vereadores da Oposição para atribuição de passe mensal gratuito na utilização de transportes públicos para menores de 25 anos e maiores de 65 anos, com residência fiscal em Guimarães.

Na análise da proposta, o Presidente da Câmara justificou que está a ser desenvolvido um estudo com a monitorização do serviço, tendo em vista a possibilidade de implementação da utilização tendencialmente gratuita e a gratuitidade ao fim de semana. Domingos Bragança fez alusão a uma impossibilidade jurídica para, neste momento, aceitar a proposta, reiterando que é avesso a dar "tudo a todos por igual" sem atender à condição económica.
No final da reunião, o vereador do PSD, Ricardo Araújo, considerou que a justificação "é uma trapalhada de argumentos". "O PSD e o CDS fizeram uma proposta para promover a sustentabilidade ambiental e a utilização de transporte público, bem como a criação de hábitos e para diminuir a sobrecarga financeira no actual contexto que existe para estes segmentos da população", comentou o representante social-democrata, lembrando a recomendação do Conselho Municipal da Educação. "A nossa proposta vai mais além porque defende o transporte público gratuito para estudantes e para jovens até aos 25 anos", observou Ricardo Araújo.

No final de reunião, o vereador Paulo Lopes Silva foi o porta-voz da maioria socialista, explicando que o estudo encomendado pelo Município ao especialista Álvaro Costa ficará concluído até ao final do ano, "para que se possam encontrar soluções que vão ao encontro da preocupação de tornar o transporte público colectivo de passageiros tendencialmente gratuito e acessível a todas as populações, com soluções complementares ao passe de estudante, à redução de tarifário e medidas de apoio ao passe sénior". "A proposta apresentada tentaria antecipar-se ao resultado de um estudo, funcionando como uma medida avulsa e não como um pensamento estruturado sobre aquilo que devem ser as linhas orientadoras da gratuitidade tendencial que queremos introduzir no transporte", acrescentou, ao justificar o voto contra da maioria socialista.


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