Vereação solidária com "povo" da Ucrânia: "não consigo compreender as razões para uma guerra" afirmou Presidente da Câmara de Guimarães
“Sinto-me muito triste. Nunca pensei que neste tempo vivêssemos uma situação como esta”, começou por dizer o Presidente da Câmara Municipal de Guimarães, na abertura dos trabalhos da reunião da vereação, esta quinta-feira, numa alusão ao conflito resultante do ataque da Rússia a várias cidades da Ucrânia registado na última madrugada.
Dirigindo-se aos vereadores, Domingos Bragança expressou solidariedade com o povo da Ucrânia, insistindo em manifestar “a tristeza" que a notícia causou, "num tempo em que há instituições mundiais tão fortes, em que há uma cultura mundial para a paz". "Se assistimos a uma guerra na Europa as consequências serão imprevisíveis, mas serão sempre de enorme prejuízo para as pessoas. E que à luz do direito internacional há uma violação grosseira por parte da Rússia. O nosso alinhamento é total com o Governo português, com o Secretário-Geral das Organização das Nações Unidas, com a União Europeia e com a NATO", acrescentou o Autarca, ao observar: "no tempo de hoje não consigo compreender as razões para uma guerra. Daí a imensa tristeza que senti necessidade de expressar".
O Presidente da Câmara fez questão de expressar "solidariedade com o povo ucraniano e, em especial, os que residem em Guimarães e têm família na Ucrânia". "Daremos o apoio que for necessário e possível para que se sintam melhores", declarou no final da sessão.
No período antes da ordem do dia, a vereadora do CDS-PP, Vânia Dias da Silva, e o Vereador do PSD, Hugo Ribeiro, no início das suas intervenções, também assumiram preocupação com a evolução do conflito naquela zona da Europa, fazendo votos para que sejam encontradas soluções para o restabelecimento da paz.
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