AM: Câmara diz que esteve em todos as fases do processo do lítio, em resposta às críticas da oposição

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A inclusão de uma parcela de território da freguesia de Serzedo na área onde será possível a prospecção e exploração de lítio, dominou a sessão da Assembleia Municipal de Guimarães.

A CDU considera que o processo está "inquinado" e carece de "transparência". José Torcato Ribeiro não colocou em causa a importância da exploração de lítio mas lamentou que antes de se tomarem decisões, não se tenham auscultado as populações e as autarquias das áreas abrangidas.
Já Emídio Guerreiro, do PSD, considerou "estranho" o facto do presidente da Câmara ter manifestado "desconhecimento" sobre o processo do lítio. Sem colocar em causa a importância do lítio nas novas necessidades da sociedade, Nuno Vieira e Brito, do CDS, alertou para as eventuais consequências ambientais por força da sua exploração.

Na resposta, a Presidente da Câmara em exercício, Adelina Pinto, realçou que o Município "acompanhou desde o início e esteve em todas as fases do processo", nomeadamente no mapeamento e na promoção da discussão pública que culminou com a emissão de um parecer desfavorável, sustentado na existência de um povoamento disperso, na proximidade da estrada nacional e no impacto ambiental.
Sobre o alegado "desconhecimento" do Presidente da Câmara, Adelina Pinto afirmou que nas declarações em causa Domingos Bragança referia-se à alteração da área em causa na freguesia de Serzedo, acrescentando que a Câmara vai agora definir um plano de acção de informação e esclarecimento junto da população.


Marcações: Assembleia Municipal, lítio

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