CDS-PP diz que há situações promíscuas na empresa Municipal Vitrus

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O CDS quer ver esclarecidas as circunstâncias que conduziram à apresentação da demissão do director executivo da empresa Municipal Vitrus. Na sessão da Assembleia Municipal de Guimarães, Paulo Peixoto questionou o Presidente da Câmara sobre a alegada existência de factos promíscuos que ocorrem na Vitrus.

"Já que as dúvidas são muitas e a Vitrus parece que funciona «sem rei mas com rocha», convém saber se a Câmara sabe que há empresas privadas geridas operacionalmente por colaboradores da Vitrus a fazer trabalhos concorrenciais com a própria Vitrus, muitas das vezes em horários que poderiam e deveriam ser feitos pela empresa Municipal em relacionamento que considero, no mínimo, promíscuos".
"Basta atentar nos serviços realizados numa vila do Concelho, dos EPI - equipamentos de protecção individual utilizados pelos colaboradores ou nos equipamentos estacionados no próprio parque da Vitrus", acrescentou.

Na resposta, o Presidente da Câmara lembrou ter determinado uma auditoria à Vitrus, desafiando o deputado do CDS a ser consequente com as acusações feitas.
"Quando diz que a Vitrus funciona sem lei, isso é muito grave. O meu conhecimento é que funcionou sempre de acordo com a lei, não conheço caso nenhum dos que está aqui a denunciar, de questões promíscuas de trabalhadores e também não conheço nenhuma preferências ou privilégio por parte de nenhum administrador da Vitrus relativamente a determinadas áreas nem que seja de intervenção pública".
Após as afirmações proferidas, Domingos Bragança considera que o representante do CDS "tem de ser consequente e tomar diligências".

Marcações: Assembleia Municipal, Vitrus, CDS, Paulo Peixoto

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