Novas vias vão estruturar intervenções urbanísticas na zona norte da Cidade de Guimarães
Uma nova ligação entre a Alameda da Universidade e a zona habitacional da Rua do Pombal, bem como o prolongamento de acessos existentes na área envolvente ao campus de Azurém e a Rua de Francos são algumas das intervenções previstas, no âmbito do Estudo Urbanístico Preliminar da Zona Norte da Cidade de Guimarães.
O trabalho coordenado pela arquitecta da Universidade do Minho, Marta Labastida, foi apresentado esta segunda-feira na reunião da vereação vimaranense. "É um trabalho em andamento, não tem carácter vinculativo e orientativo para futuras decisões de desenvolvimento urbano", disse a arquitecta, justificando que "é uma metodologia, um instrumento com pressupostos, soluções viárias e integração no espaço público". "É uma visão sistémica para a Cidade e, em particular, para esta área", disse, ao salientar que o documento abrange o Campus de Azurém, da Universidade do Minho, os espaços marginais à Circular Urbana, a zona da Quintã e a Rua do Pombal, propondo o aparecimento de uma plataforma intermodal.
No final da sessão, o Presidente da Câmara reconheceu a necessidade de "fazer um novo arruamento entre a Rua do Pombal, nas traseiras da PSP, da empresa Vaz da Costa e do Século XIX até à Alameda da Universidade, criando uma plataforma intermodal destinada ao transporte público e ao aparcamento, continuando até à Rua de Francos". "É um trabalho para 'coser' esse território", alertou Domingos Bragança, vincando que são espaços de natureza privada. "Vamos dizer aos proprietários o que poderão ou não fazer, com o enquadramento, sinalizando que é necessária uma nova via, uma zona de aparcamento intermodal, edifícios para residências, com alojamento estudantil e não só, indicando que é uma zona privilegiada para a instalação de serviços de empresas para absorverem o conhecimento produzido na Universidade do Minho, fazendo parte do campus. É uma oportunidade imensa para as empresas!", comentou o Autarca, ao revelar que alguns investidores já apresentaram projectos ao Município obedecendo a estas orientações.
"Vamos deslocalizar a EB 1 da Quintã para terrenos nas imediações do campus universitário, para terrenos cedidos por uma urbanização", advertiu, ao salientar que "é uma zona da Cidade a desabrochar, de modo organizado".
Excerto do artigo que será publicado na íntegra na edição de quarta-feira, 22 de Janeiro de 2020, do jornal O Comércio de Guimarães.
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