PSD faz balanço do primeiro ano de mandato autárquico "cheio de problemas estruturais"

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O PSD fez um balanço do primeiro ano de mandato autárquico "cheio de problemas estruturais". Em conferência de imprensa realizada esta terça-feira na sede do partido, o líder do PSD de Guimarães, Bruno Fernandes, afirmou que a maioria socialista ainda não resolveu as "necessidades básicas" dos vimaranenses e "não se preparou para beneficiar do crescimento económico que o país e a Europa estão a atravessar", criticando a "falta de visão estratégica" para Guimarães.

Bruno Fernandes sublinhou que este balanço da gestão da maioria Socialista serve para o "desenvolvimento de Guimarães e a melhoria da qualidade de vida dos vimaranenses". Iniciando as suas intervenções aludindo aos 29 anos de maioria socialista, o líder do PSD de Guimarães frisou os "problemas graves de acessibilidades", verificados na circular urbana, no acesso ao "moribundo" Avepark, no "calvário permanente" para chegar ao centro da cidade das Taipas ou de Moreira de Cónegos.

"Anuncia-se mais um anteprojecto, sem terrenos na posse da autarquia, um dia teremos o anúncio do concurso para o projecto, depois os estudos de impacto ambiental, depois o concurso da obra e se Deus quiser, nascerá a obra megalómana e a menos eficaz para resolver dois problemas", disse.  

Bruno Fernandes apontou ainda críticas ao "problema" dos transportes públicos, que "não tem uma rede de transportes capaz de promover a coesão do território, eficaz na alternativa ao uso do carro e moderna, à imagem das cidades médias europeias";  há falta de espaços industriais "requalificados" e oferta "capaz de atrair novos investimentos", recordando o desemprego "muito acima da média dos concelhos vizinhos"; e o "problema" do Rio Ave, que continua "sem resolver problemas de base como a despoluição dos seus rios".

O líder do PSD de Guimarães referiu ainda outros exemplos, como a Plataforma das Artes, "que o Presidente da Câmara percebeu agora que não tem o sucesso que uma Capital Europeia da Cultura deveria proporcionar"; ou o Parque da Mumadona que "continua inacessível a pessoas com mobilidade reduzida".

"Esta é uma gestão de chico-esperto que não faz bem a Guimarães. Que terá o seu preço e que nos levará a um futuro que não está à altura do nosso passado. Não deixemos que o nosso bairrismo nos impeça de ver as nossas fragilidades", concluiu

Marcações: Política, PSD de Guimarães

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