André Coelho Lima questiona demora no processo das Festas Nicolinas como Património Imaterial da Humanidade

Na manhã desta segunda-feira, André Coelho Lima, do PSD, falou aos jornalistas, e deu a conhecer as suas "preocupações" quanto à demora no processo de candidatura das Festas Nicolinas como Património Imaterial da Humanidade da UNESCO. Segundo André Coelho Lima, o processo tem já 11 anos.

O primeiro passo para a candidatura é a inscrição no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial, algo que segundo o político do PSD, ainda não foi feito, ao contrário da Confecção das Passarinhas e Sardões de Santa Luzia - conhecida tradição vimaranense - cuja a inscrição ocorreu em 2015. "O que é que justifica que passados 11 anos ainda não tenha sido feita a inscrição das Festas Nicolinas no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial? E a segunda pergunta é, como é que se compreende que a tradição, respeitável e, que todos gostámos, das Passarinhas e Sardões de Santa Luzia, conseguiu a inscrição no Inventário Nacional no ano passado, em 2015, e as Nicolinas, processo surgido já em 2005, com tanto envolvimento, ainda não conseguiram?", questionou André Coelho Lima acrescentando que o "objectivo não é apontar falhas à Câmara Municipal mas sim impulsionar a candidatura das Festas Nicolinas" a Património Imaterial da Humanidade da UNESCO.

Recorde-se que em Março de 2014 foi apresentado, na Plataforma das Artes e da Criatividade, o Estudo Antropológico sobre as Festas Nicolinas. A equipa de investigadores do estudo foi liderada pelo antropólogo Jean-Yves Durand. 

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