Maioria socialista aprovou Plano e Orçamento da Câmara de Guimarães para 2017

A maioria socialista aprovou as Grandes Opções do Plano e Orçamento, Plano de Actividades e o Orçamento da Câmara de Guimarães para o ano de 2017. Os documentos mereceram o voto contra dos Vereadores do PSD e CDS e a abstenção do representante da CDU.

Para o próximo ano, o Orçamento da Autarquia será de 105 milhões de euros, representando um acréscimo relativamente ao de 2016. O Presidente da Câmara, Domingos Bragança, destaca que o aumento da dotação financeira resulta dos fundos comunitários, dado que pela primeira vez entra em execução o Plano de Desenvolvimento e Reabilitação Urbana. "Relativamente ao ano passado, o aumento é de 16 milhões, Se não fossem os fundos comunitários, era o mesmo orçamento do ano passado", referiu, vincando que as candidaturas para serem bem sucedidas vão exigir ainda muito trabalho.

Na apreciação dos documentos, o Vereador do PSD fez questão de indicar que a maioria socialista deu a conhecer o plano e orçamento como um documento fechado, não tendo ouvido os partidos para a sua elaboração. André Coelho Lima considera que a política fiscal da Autarquia leva a crer que a Câmara está a ser gerida "como se fosse uma empresa", assinalando que "as receitas deviam ser ajustadas ao que se pretende gastar".

O Vereador do CDS, António Monteiro de Castro, também focou o "elevado nível de impostos e taxas aplicados no Município, o que  tem ocasionando resultados positivos demasiado elevados". "Não somos contra o investimento, o que somos é contra este desequilíbrio entre o volume de receitas e de despesas, sobretudo as que provêm dos bolsos dos contribuintes. Podemos estar a ter uma situação demasiado sadia das contas.O IRS e derramas altas são factores para afugentar munícipes", afirmou.

O Vereador da CDU, José Torcato Ribeiro, absteve-se na votação, justificando o sentido de voto, com o facto de este não ser o Plano e Orçamento do seu partido. "O plano de actividades segue uma prática aceitável, com reforço de verbas para o ensino e mobilidade, mas não é o Orçamento da CDU", disse. 

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