VÍDEO: Relatório e contas aprovado numa sessão em que o acesso ao Avepark esteve na agenda da vereação

A maioria socialista aprovou o Relatório e Contas de 2014 e a Revisão Orçamental da Câmara de Guimarães. Os documentos mereceram a abstenção de todos os vereadores da Oposição.

Na reunião desta quinta-feira, durante a discussão das propostas, o Vereador do CDS-PP, António Monteiro de Castro, reconheceu a saúde financeira do Município, mostrando-se preocupado com os reflexos do aumento de receitas do IMI nos cofres do Município. 

Reconhecendo os efeitos da subida do IMI, o Vereador responsável pelas finanças da Câmara de Guimarães, Ricardo Costa, realçou a prudência na gestão, indicando que o Município vai deparar-se nos próximos anos com o fim da receita do IMT e da derrama. 

O Presidente da Câmara adiantou que por força legal o relatório e Contas tem algumas omissões. Domingos Bragança justificou com as dívidas da Autarquia que ainda estão dependentes da evolução dos respectivos processos, assinalando, entre outros, o dos terrenos da Cidade Desportiva, das transferências financeiras para A Oficina e os compromissos com obras rodoviárias.
Além do PSD e do CDS-PP, a CDU também se absteve na votação desta proposta.

Também com a abstenção de todos os vereadores da oposição, a maioria socialista aprovou a Revisão Orçamental da Câmara de Guimarães.

Durante a reunião, por unanimidade, foram aprovadas as propostas de constituição do Conselho Consultivo da Casa da Memória e do Plano de acção para a despoluição do rio ave.
No período antes da ordem do dia, o Vereador do PSD, André Coelho Lima considerou que se impõe uma clarificação sobre os traçados apontados no estudo apresentado pela Universidade do Minho, considerando mesmo que «a credibilidade» do documento está comprometida.

Para o representante da CDU, José Torcato Ribeiro, a discussão proporcionada pelo tema mereceu a sua congratulação.

Após as três apresentações públicas do estudo de avaliação do novo acesso ao Avepark, o Presidente da Câmara manifestou que, dada a forma como decorreram os debates, sente-se ainda mais confortado para avançar com o projecto.

A Câmara espera que dentro de 15 dias a equipa técnica envolvida apresente um relatório final sobre o processo de debate público, mostrando-se receptivo à melhor solução que for encontrada.


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