Executivo aprovou criação da empresa municipal para gerir a Capital Europeia da Cultura

A Câmara de Guimarães pode abdicar da instalação do Centro de Arte Contemporânea se não houver entendimento com as entidades privadas para a aquisição de imóveis. O projecto pretende requalificar um edifício degradado, mas os montantes financeiros envolvidos nas negociações são considerados incompatíveis pela Autarquia.
Na reunião desta manhã do executivo municipal, o Presidente da Câmara foi claro ao afirmar que a Câmara pode abdicar da instalação do Centro de Arte Contemporânea se não houver entendimento com as entidades privadas para a aquisição de imóveis.
Durante a reunião, o executivo vimaranense aprovou por unanimidade a criação de uma empresa municipal para organizar e gerir a Capital Europeia da Cultural em 2012.
O modelo de gestão apresentado pela maioria socialista mereceu a aprovação do PSD. Rui Victor Costa espera que agora o processo avance com mais rapidez.
Também a CDU votou a favor da proposta. Ana Amélia Guimarães defendeu, no entanto, a necessidade de maior divulgação da evolução dos projectos estruturantes anunciados para a Capital Europeia da Cultura.
O modelo de gestão definido para a Capital Europeia da Cultura dá cumprimento ao acordo estabelecido entre a Câmara de Guimarães e o Governo e a nova empresa terá um capital social de 500 mil euros.
Na reunião, a maioria socialista aprovou o protocolo de colaboração a estabelecer com a Cooperativa A Oficina, no montante de três milhões de euros. O PSD votou contra e a CDU absteve-se na votação.

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