Homem acusado de violar jovens seduzidas com promessas de contratos para agências de acompanhantes

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O Ministério Público deduziu acusação contra um homem, residente em Felgueiras, imputando-lhe a prática de 31 crimes de de violação, fraude sexual, recurso a prostituição de menores e angariação de mulheres para agências de acompanhantes com promessa de elevadas retribuições monetárias.

O arguido está indiciado da prática de seis crimes de violação, dezoito crimes de fraude sexual, dois crimes tentados de recurso à prostituição de menores, dois crimes de fotografias ilícitas, dois crimes de coacção na forma tentada; e um crime de ofensa à integridade física simples.

A Procuradoria-Geral Distrital do Porto, em comunicado publicado na sua página da internet, refere que segundo o despacho de 7 de Abril deste ano, o Ministério Público no Departamento de Investigação e Acção Penal (Guimarães, 2.ª secção) considerou indiciado que o arguido, "em 2014 e 2015 travou conhecimento através da rede social facebook com jovens do sexo feminino, três das quais menores, a quem se apresentava como representante de agências de acompanhantes, propondo-lhes a celebração de contratos para encontros de natureza sexual, com pretensos clientes de tais agências, com retribuições de 3 mil euros por encontro e nalguns casos montantes superiores.

Para dar credibilidade às alegações, "o arguido redigia alegados contratos de trabalho, deles fazendo constar os elementos de identificação das jovens e a quantia monetária que iriam receber em troca dos encontros, a entidade patronal que inventava e as funções que as jovens iriam desempenhar -'funções de modelo com a categoria de Escort', 'funções de assistente laboral, com a categoria profissional de comercial, que se consubstanciam em encontros com a entidade patronal', 'funções de modelo com a categoria de acompanhante'".

O Ministério Público que o arguido," depois de lograr a adesão das jovens a estas propostas, marcava encontros de natureza sexual para as mesmas com tais pretensos clientes das ditas e inexistentes agências, encontros a que comparecia ele próprio, mantendo trato sexual com as jovens sem nunca lhes pagar o que quer que fosse.

Marcações: Ministério Público, violência doméstica, violação, fraude sexual, prostituição de menores

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