Estado vai indemnizar homem condenado por homicídio da tia que não cometeu
O Tribunal da Relação de Guimarães confirmou a condenação do Estado português no pagamento de 62 mil euros a um homem que cumpriu 914 dias de prisão pelo alegado homicídio da tia, em Joane, mas que acabou por ser declarado inocente.
O homem, Armindo Castro que reclamava uma indemnização de meio milhão de euros vai recorrer para o Supremo Tribunal de Justiça.
Os factos relacionam-se com a morte de uma mulher em Março de 2012. Em Novembro do ano seguinte Armindo Castro foi condenado a 20 anos de cadeia pelo homicídio da tia. No entanto, em Dezembro de 2014, Armindo Castro foi libertado, depois Artur Gomes, de Ronfe, ter ido à GNR de Guimarães assumir a autoria do homicídio e de um outro cometido na Lixa. Em Janeiro de 2018 Armindo Castro foi novamente julgado, acabando por ser absolvido. Artur Gomes e a mulher haveriam de ser acusados e condenados não só pela morte da mulher de Joane mas também pelo homicídio de uma comerciante ocorrido na Lixa, em Felgueiras.
Marcações: Tribunal da Relação de Guimarães, Artur Gomes, Armindo Castro